Isso pode ?
Em tempo de estado
de direito adquirido,
Em tempo de liberdade
de expressão,
Em tempo de
liberdade religiosa,
Em meio a
uma discussão sobre direitos
humanos e humanos direitos,
o debate
gira em “se pode
ou não um deputado, sendo ele pastor
,
ser o relator ( presidente) da comissão de direitos humanos no
congresso nacional.
Minha reflexão sobre este episódio passa
pelo fato
deste deputado ser
pastor evangélico.
Até porque
isso se torna relevante considerando
a facilidade
como se
tem “auto adquirido” este título, sem ter sido testada a
habilidade vocacional.
Um
pastor seria a pessoa
indicada para assumir esta
importante comissão?
Penso que sim
.
Pense comigo, o pastor é
aquele que foi
vocacionado para cuidar de gente.
Ele precisa
ter seu olhar
na direção daqueles que sofrem,
humilhação, perseguição,
que são
desprezados pela sociedade, que
foram desassistidos pelo poder público,
que estão
vivendo a margem
da vida, fora do
caminho da felicidade.
Foi vocacionado
para servir, não para
julgar,
Para ensinar,
não para
reprovar,
Para orientar , não para confundir,
Para
conduzir, não para reprimir,
Para trazer
informação , não para alienar.
Do ponto
de vista vocacional o pastor
seria uma das pessoas mais
indicadas para assumir este
papel de mediador entre
as minorias e a sociedade,
o
conciliador entre o oprimido e opressor, entre
o agressor e o agredido.
Não
estou me
reportando a pessoas que, equivocadamente não receberam de Deus esta vocação, mas que
numa atitude de
auto chamado começam a emitir
conceitos, opiniões pessoais,
e interpretações desorientadas sobre assuntos
de ordem humana , e se esquecem
que humanos são.
Não
estou falando de
uma meia dúzia
de pop star da mídia, “butoxados,chapiniados,auto diplomados
bispo,apóstolo,missionário.
Falo de
uma grande multidão de
pessoas que estão
dando a vida, anonimamente, para a
construção de outras vidas, de seres humanos , gente que
não esta atrás de
holofotes e câmeras, mas são dependentes da graça de Deus para ajudar outros
seres humanos.
Um
pastor, neste contexto, pode e deveria
fazer parte da
comissão de direitos
humanos de qualquer parte do
mundo.
Cleber Coimbra Filho
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