segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O NINHO DO MEU SER

O Salmo 84 nos descreve o espírito com o qual os verdadeiros peregrinos de Israel se preparavam para a visita anual ao Templo em Jerusalém. No entanto, o que nos acomete quando lemos o salmo nada tem a ver com o espírito religioso, mas devocional e existencial.
Os “tabernáculos” só são “amáveis” porque são do Senhor!
A seqüência da descrição caminha com a mesma carga afetiva: “a minha alma suspira e desfalece...o meu coração e a minha carne exultam..” O aconchego desse lugar-não-lugarizado tem na visita ao Templo sua simbolização, mas não se confina a ele!
O conforto que o salmo menciona no encontro com Deus é o de um ninho. Os “altares” devem ser lugar de pouso, de descanso e de paz!
 A inveja santa do cidadão daqueles dias se dirigia aos levitas. “Bem-aventurados os que habitam em tua casa: louvam-te perpetuamente”. Hoje não existem mais levitas! Todos nós fomos feitos uma nação de sacerdotes!
O lugar da adoração perdeu sua ênfase geográfica e ganhou sentido existencial! O Templo sou eu, o lugar do culto é meu ser e a liturgia é a vida vivida em Cristo!
O salmista sabe que para alcançar o lugar-ninho tem-se que passar pelo “vale árido”. Por isso a força do ser tem que estar em Deus.
Se o significado da viagem for o Senhor, mesmo no vale ári
do faz-se dele “um manancial e de bênçãos o cobre a primeira chuva”.
Subitamente o cântico solitário admite outras presenças na jornada. O desejo de Deus é meu, mas muitos sentem a mesma coisa.
A irmandade do Caminho é feita de pessoas que se encontram porque reconhecem que amam o mesmo Deus e estão fazendo a mesma jornada. “Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus...” O alento dessa caminhada é a Graça!
O peregrino sabe que quem escuta as suas oração é o Deus do ambíguo Jacó! Portanto, a presença de Deus é ninho somente quando se sabe que Nele se pode descansar na Graça!
A conclusão do salmo é absolutamente existencial. Nele vale somente o que tem significado. Até mesmo o tempo encontra sua mais absoluta relativização antes mesmo do nascimento dos gênios modernos da Física Quântica. O que importa é o que vale! O que vale, é o que importa! Por isso o salmista diz: “Um dia nos teus átrios vale mais que mil”.
A conclusão é simples: o salmista faz escolhas baseadas em significados e em valores que existem em sua consciência. Sua obediência a Deus vem de seu amor por Deus. Daí ele concluir dizendo: “prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”.
A alma que conhece a Deus perde o jeito de ser em qualquer situação que não seja na presença de Deus. As tendas da perversidade, por mais luxuosas que sejam, não oferecem um ninho para o ser.
Quem conhece a Deus como encontro de amor sente-se totalmente afetado por Sua Graça. E isto faz com que andar com Deus seja alegria, e as dificuldades da jornada sejam superadas. Os vales áridos são atravessados. Cavam-se poços e guarda-se a chuva.
Um irmão dá força ao outro. E cada um aparece diante de Deus.
Caminhar assim é ninho, mesmo antes que a gente chegue lá!

Pastor Caio Fábio
06/04/2006

terça-feira, 1 de abril de 2014

O que você tem ? Uma Casa ou Um Lar ?

Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.

Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.

Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.

O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.

Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.

Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.

Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.

Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.

Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.

Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.

A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.

Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.

Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)

sábado, 29 de março de 2014

Graça e Compromisso ! ! !


A Nossa Salvação é Graça, mas com um Alto Preço!!!

A Graça não é barata, está paga sim; mais foi o Sangue de Cristo Jesus que nos deu essa Maravilhosa Graça!!

Então tenha compromisso contigo mesmo!

Porque pela GRAÇA sois salvos, por meio da fé; e isso (a fé) não vem de vós; é dom de Deus.


A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA! Efésios 2:1-10



Deus sempre tem um "mas Deus..." para nossas vidas.
E ai de mim e de ti se não fosse esses "mas Deus..."

Deus nos salvou pelo Teu Imenso Sublime e Eterno Amor para conosco, e se não fosse aquele: "mas Deus"


1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,
5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos,
6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;
7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9 não de obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

1º A graça é suficiente para nossa Salvação. Efésios 2:8
A- A graça de Deus é suficiente para nossa salvação porque provém de Deus. Romanos 8:26-39
- Se fizéssemos a seguinte pergunta hoje: Qual o meio para a salvação de nossas almas? A resposta de muitos seria a “fé”. Porém essa resposta é equivocada, pois o meio da salvação é a graça de Deus.
- Sem a graça Dele nada aconteceria e isso é bem observado quando percebemos que o termo“Graça” no Novo Testamento com freqüência vem alinhado com palavras como “perdão”, “salvação”, “misericórdia”, “regeneração”, “arrependimento”, “longanimidade”. Portanto a “Fé” não é o meio de nossa salvação, mas o instrumento.
- Pela graça, Deus nos elegeu antes da fundação do mundo, nos chamou, justificou e nos glorificou (Rom. 8:29-30). Pela graça, Cristo Morreu, ressuscitou e está à direita de Deus intercedendo por nós ( Rom. 8:34). Pela graça o Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16:8) e também intercede por nós (Rom. 8:26).
- O tempo verbal usualmente empregado para a palavra graça por Paulo é o presente, “estais sendo salvos, utilizado para referir-se como se a salvação fosse progressiva, mas no texto de Efésios 2:8 o tempo muda para o “perfeito”, portanto um melhor entendimento seria “fostes salvos” que da a idéia de algo definitivo.
- E não poderia ser de outra forma, pois em um aspecto mais amplo, nossa salvação ocorreu em Deus na eternidade, antes de termos sido criados para que não tivéssemos nenhuma glória, mas para que cumpríssemos com o objetivo para o qual fomos criados, a saber, o “louvor e a Glória de nosso Deus”.
- Essa graça é suficiente porque é perfeita, pois sendo de Deus, e vinda da parte Dele, Ele entrega a quem deseja. Assim sendo não existe um “desperdício da graça salvívica”, pois ela é implantada na vida daqueles que ele mesmo escolheu.
B- A graça de Deus é suficiente para nossa salvação porque satisfaz a Lei de Deus. Hebreus 9:20-28.
“A regra é clara” como diria aquele conhecido comentarista de futebol. Deus instituiu uma regra: “O  salário do pecado é a morte”, portanto, para pagar a dívida pelo pecado cometido havia a necessidade de haver derramamento de sangue.
- O sacrifício levítico era uma tentativa de apaziguar a ira de Deus, até que o sacrifício perfeito fosse apresentado em favor da humanidade. Perceba que Deus não fez vista grossa para o pecado e suas conseqüências, o Pai não podia quebrar sua própria ordem, Ele não poderia tornar-se transgressor de sua lei. Sendo assim, Deus apresenta o sacrifício perfeito que de uma vez por toda satisfaria a lei.
- Não se engane! Aqueles que estão sem Cristo são inimigos de Deus e eles pagarão pelos seus pecados. Talvez você questione a vida dos injustos, pois parece que a eles nada ocorre de mal. A olharmos a vida dos injustos somos tentados a “invejar” o bem estar deles, mas quero lembrar-lhes que no “grande e terrível dia do Senhor” suas riquezas, suas posses, sua aparente segurança não lhes garantirá a salvação, Deus derramará do cálice de sua ira, e nada poderá extinguir esse sentimento divino, pois o que “cala” a ira de Deus é o sacrifício perfeito de Cristo Jesus.
- Muitas vezes vemos alguns irmãos trocarem a ordem da saudação usada pelo apóstolo Paulo em suas epístolas. Em vez de usarem da forma correta “Graça e Paz”, trocam para “Paz e Graça”, A ordem dos fatores na Teologia Bíblica altera o resultado. Nunca temos Paz antes de sermos alcançados pela Graça soberana de Deus. Antes da graça éramos inimigos de Deus, filhos da ira (Efésios 2:3), mas agora sobre nós não está essa condenação, pois somos filhos da Graça de Deus, somos seus filhos por adoção.
- Os católicos apostólicos romanos querem dizer que Maria é nossa mãe, apenas mais um de seus equívocos, pois se temos alguma mãe ela se chama “Graça de Deus”. Glória a Deus, pois sua graça supre a “fome e a sede da justiça divina.”
C- A graça de Deus é suficiente para nossa salvação porque satisfaz nossa insuficiência. Efésios 2:1
- Não existe no homem qualquer possibilidade de salvação. A queda trouxe conseqüências muito mais severas do que muitas vezes percebemos. Quando olhamos para a história de Adão e Eva percebemos o quão grave foi o pecado cometido por eles, e quão graves são nossos próprios pecados.
- Os primeiros humanos a pecarem perderam o paraíso (um lugar de benção), a comunhão com Deus, perderam a vida espiritual, e além de tudo isso, perderam a possibilidade de fazer qualquer coisa para mudar essa situação. Sua natureza que foi criada em perfeição agora estava corrompida, sua vida espiritual estava morta.
- Essas conseqüências foram transmitidas a toda humanidade, pois a própria Bíblia nos informa que não existe um justo sequer, assim sendo a sociedade é formada por “mortos vivos”. Vivos no corpo físico, mas mortos em suas vidas espirituais.
- A morte de nossa vida espiritual demonstra nossa insuficiência, pois morto não escolhe. Quem morreu não deseja nada, por isso a humanidade não pode escolher a um Deus que é Espírito. Sua vida espiritual foi destruída pelo pecado, por isso que a Graça tem que escolher por nós. “Não foi vós que me escolhestes; Eu vos escolhi.” (Jo. 15:16).
- A humanidade pode até escolher falsos deuses, pois eles estão no campo material. São feitos de pedras, de gesso, de metais ou de madeira, mas ao Deus verdadeiro sua insuficiência a impede. Nisso a Graça nos supre também.

SOLA GRATIA.

A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA! Efésios 2:1-10


2ª A graça é suficiente para nossa Santificação. Efésios 2:1-5
A- A Graça é suficiente para nossa santificação, pois proporciona essa possibilidade. Fil. 1:6
- Muitas vezes ouvimos alguns desinformados sobre a graça afirmando que a santificação depende deles mesmos. Afirmam que é possível santificar-se apenas lendo e aprendendo com os exemplos apresentados por Deus em suas Sagradas Escrituras. Um grande erro! Mostrar o que se deve fazer não é suficiente para a santificação.
- Se realmente a santificação fosse possível mediante as ordens e exemplos, não precisaríamos do sacrifício da Cruz, pois a lei cumpriria um serviço para além do que lhe havia sido proposto, a saber, a santificação.
- Mas como é de nosso conhecimento a Lei não foi nos dada para isso, mas para apontar que não existia possibilidade em nós mesmos de cumprirmos a lei, portanto de nos santificarmos.
- Por isso a necessidade da graça, pois somente nela podemos ter essa possibilidade de santificação. Pois, já afirmava o apóstolo Paulo “A letra mata, mas o Espírito (que é a Graça em pessoa) Vivífica.” A lei possibilita a seguinte conclusão “Sou pecador”, e não a possibilidade de santificação.
B- A Graça é suficiente para nossa santificação, pois efetua em nós o querer. Fil. 2:12-13.
- Na queda nosso desejo por Deus foi corrompido. O homem carnal não busca a Deus pelo simples fato de que ele não deseja a Deus. Nosso coração é ávido pelo pecado. Ele deseja cada vez mais o pecado. Em nós existe um leão faminto por transgressões, por erros, e essa nossa natureza é insaciável.
- Nosso desejo natural está inclinado para satisfazer o desejo de nossa carne. Perceba isso em momentos cotidianos de sua vida cristã. Você sabe que tem que orar, mas sua carne diz que você está cansado demais para isso. Você sabe que deveria ter uma vida de oração, mas sua natureza diz que é mais gratificante assistir televisão, ficar na internet.
- Por esse motivo Deus tem que empregar em nós o desejo correto, a vontade Dele em nós. A graça é o combustível para realizar a vontade de Deus. Sem essa ação de Deus em nós nunca desejaríamos aquilo que Ele quer. Nem mesmo uma revelação escrita ou pessoal de Deus não seria suficiente para que esse desejo brotasse no homem.
- Paulo afirma em Romanos em seu primeiro capítulo que a natureza revelou a Deus, mas os homens suprimiram a verdade, literalmente sufocaram a verdade, e por isso Deus os entregou aos seus desejos carnais.
- Se desejamos buscar a Deus não existe em nós mérito nenhum, não há motivos para nos gloriarmos nem mesmo nessa atitude, ela não vem de nós, foi produzida por Deus em nós através de sua graça.
C- A Graça é suficiente para nossa santificação, pois produz em nós o realizar. Fil. 2:12-13
- Sendo Deus conhecedor de nossa natureza má, sabedor que somos tendenciosos ao orgulho. Que com freqüência nos esquecemos que fomos criados para o louvor e a glória dele, não permite que venhamos á realizar nenhuma atitude em direção a salvação se não formos empurrados por Ele.
- Quando dou um passo em direção a santificação, é o Senhor que está me carregando até lá. Se isso dependesse de mim não conseguiria realizar nenhum ato em favor de minha santificação.
- Reconhecer essa limitação glorifica o Senhor, exalta o nome Dele. Que maravilha é saber que minhas atitudes de santificação são impulsionadas pelo próprio Deus e que isso serve para a glória Dele mesmo.
- Os propósitos de Deus sempre são realizados, eles não falham. Então se fomos criados por ele para o louvor de sua glória, e se somos incapazes de realizarmos sozinhos, Ele agirá parta que esse propósito se realize.


SOLA GRATIA.

A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA! Efésios 2:1-10

3º A graça é suficiente para nos tornarmos trabalhadores do Reino. Efésios 2:10
- A mão do homem é capaz de trabalhar e de realizar muitas coisas. Entretanto, a mão não funcionará a menos que seja impulsionada pelos músculos e nervos. E os músculos e nervos operam por causa de sinais enviados pelo cérebro. Por igual modo, nós não realizamos as boas obras se não formos impulsionadas pela graça.
A- A graça é suficiente para nos tornarmos trabalhadores, pois desperta em nós a gratidão. I Tm. 1:12-17
- Veja o exemplo de Paulo, seu senso de gratidão o forçava a trabalhar arduamente pelo reino. Quando temos consciência de onde o Senhor nos resgatou, não nos resta outra alternativa a não ser nos rendermos aos seus pés e apresentarmos nossas vidas como canais para a salvação de outros.
- Nada que possamos fazer poderá pagar pela graça derramada em nós, porém, sendo sabedores disso devemos nos entregar ainda com mais vontade para o Reino, para que sempre lembremos de nossa dívida com Cristo.
BA graça é suficiente para nos tornarmos trabalhadores, pois desperta em nós sentimentos próprios da pessoa de Deus. Gál. 5:22-26
- Misericórdia, amor altruísta, longanimidade, benignidade, bondade, generosidade são qualidades próprias do ser de Deus, e ao entrarmos em contato com a graça, passando pela regeneração, tais qualidades são implantadas em nossos corações. Assim sendo, somente é possível termos boas atitudes para com nosso próximo se a graça impulsionar nossas vidas.
- Talvez você esteja questionando: Existem muitos incrédulos que fazem boas obras, eles são alcançados pela graça? A resposta é negativa! Eles fazem boas obras para alcançarem a graça, mas nós fazemos boas obras porque a graça nos alcançou.
- Quando sou alcançado pela graça os sentimentos que em mim estão entram em ação por causa da motivação correta, não faço para me orgulhar, não realizo para meus méritos, faça para o louvor daquele que me alcançou com sua maravilhosa graça.
Conclusão:
- Não necessitamos anunciar um evangelho social. Ele não transforma pecadores em salvos. Não precisamos pregar o evangelho do pluralismo religioso, onde Deus está em todos e em tudo, e que todos os caminhos levarão a Ele. Precisamos nesses dias anunciar o Evangelho da Graça revelado ao homem pelas Sagradas Escrituras. Mas necessitamos ainda mais vivermos esse Evangelho gracioso, pois é ele que nos faz cumprir com aquilo para qual Deus nos criou, sua glória!

SOLA GRATIA.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL



FELIZ NATAL?!

Natal?

Sim! Natal!

Mesmo sabendo das histórias todas de sincretismo da data com os cultos romanos e pagãos do quarto século, quando da “oficialização Constantiniana” da fé?

Sim! Apesar disto!

E por quê?

Ora, é que conquanto Natal seja um acontecimento existencial e cotidiano, todavia, é importante que se tenha uma data no ano para que de modo mais intenso se possa refletir sobre o significado da Encarnação.

Portanto, ao falar em Natal, não estou sacralizando ou sincretizando datas e nem falando de Papai Noel como mascote do evento, mas apenas aproveitando aquele que se tornou o maior feriadão do ano, e a data de “memória natalina”, a fim de chamar as pessoas não para a “celebração religiosa” de uma data, porém, para O significado da Encarnação.

Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo”; e ainda: “... para reconciliar o coração dos pais aos filhos”; ou mesmo: “... derrubando a parede da separação”.

Datas são importantes na medida do significado vivido existencialmente pelas pessoas; do contrário, elas viram feriadão apenas.

Feliz Natal para todos!


Nele, que nos enche o coração de gozo e alegria, pois é a única e verdadeira alegria dos homens,


Caio